Há quem diz que as novidades e os novos amores acontecem quando menos se espera. E foi assim, numa jogada certeira do destino que Alícia encontrou o amor.
Em tempos modernos, que não precisa necessariamente estar no metrô ou passeando por um parque e olhares se cruzarem para haver o amor à primeira vista, a internet antecipa o encontro, o amor e principalmente a vista. É entrar em um site de relacionamentos e 999 opções (dependendo do amigo visitado) aparecem e é quando alguém chama a atenção.
Em uma monótona madrugada, a protagonista dessa história visitava o site de um amigo, quando uma foto a fez esquecer até o motivo pelo qual entrara ali. Era como se visse alguém por quem esperava sem saber, que desejava sem nunca antes ter o avistado e num impulso se pôs a investigar melhor quem era o culpado pelas palpitações que sentia.
Ela entrou em sua página inicial e a partir desse momento Alicia passou a ter 3 certezas: A primeira - Ele se chamava Luca. A segunda - ele era dono do sorriso mais espontâneo e do olhar mais intrigante e encantador que já tinha visto. E terceiro - não havia mais nada que desejava mais na vida além de conhece-lo.
Continua...
Crônica sobre Alícia - Parte 1
Postado por Tatiana Rodrigues | terça-feira, janeiro 20, 2009 | 1 comentários »A intensidade e o tempo
Postado por Tatiana Rodrigues | terça-feira, dezembro 30, 2008 | 2 comentários »Ontem em mais uma das proveitosas conversas que costumo ter com minha amiga Aninha relembramos passagens de nossas vidas que muito nos marcaram e analisamos o efeito que tais lembranças têm sobre nós hoje. Voltamos dois, três anos e é engraçado pensar em cenas que tanto afetaram a minha vida e principalmente tiveram grande importância na formação da pessoa que sou hoje (pro bem ou pro mal) e ver que tudo é visto em uma proporção tão pequena. As imagens e diálogos que eram tão presentes em minha mente desde o momento em que aconteciam até me pôr a deitar no travesseiro, neste instante são tão remotas que preciso da minha fiel confidente para me ajudar a relembrar. Por mais que eu tente não consigo rever aquelas cenas na minha memória e sentir as emoções que senti quando aconteceram, o que em certo modo é bom. Mas até onde as memórias são fiéis à realidade? Em um momento acredito que lembranças e fantasias se misturam. Será mesmo que a intensidade supera o tempo? Ou será que o tempo muda as visões, os sentimentos e o que era intenso se torna superficial? Acho que não chegamos ao ponto de respondermos todas as interrogações, mas o fato é que é muito bom ter um porto seguro que guarda cada detalhe, que protege e está sempre junto nas aventuras que um dia se tornarão vagas, intensas, doces ou amargas lembranças.
"Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar"
Fernando Anitelii
Não sei se o sopro foi muito forte ou se a chama que era mais fraca do que eu desejava. O fato é que não sei exatamente o que se apagou e, principalmente, o que veio pra ficar. O que foi reaceso não se mostra tão às claras assim. Aguardo, não pacientemente, que a lamparina, suficientemente forte, me aqueça e me convença que o que achei que me aqueceria, não passava de fumaça.
vejo mais um ano se despedindo sem lágrimas e nem velas
Escrevo meus textos que madrugam e me fazem pernoitar
É o calendário chegando mais uma vez ao seu fim, trazendo consigo minhas férias
e minhas expectativas expressadas em palavras, numa tela LCD.
É a certeza do incerto que virá e a dúvida em relação ao que não é mais.
Tempo de exclamações ao relembrar o que foi bom
Tempo de reticências ao pensar no que poderia ter sido feito
Tempo de ponto final ao que não mereceria nem uma vírgula
Tempo de interrogações que se fazem acumular.
Tempo de sonhar!
Hora de dormir...
(zzzz)
Álbum de nostalgias
Postado por Tatiana Rodrigues | segunda-feira, setembro 08, 2008 | 6 comentários »Sinto saudades daquilo que não vivi, das pessoas que não conheci e dos momentos de sorrisos que me fizeram esquecer das lágrimas que insistiam em serem derramadas em minhas tristes faces. Sinto as emoções que me fizeram perder o fôlego em algum momento da minha vida, voltar em formato de nostalgia. Alimento-me disso e assim vou nessa caminhada sem destino certo. Como já disse Paulo Bonfim, “Passamos uma época de nossas vidas colecionando emoções, e outra, colecionando saudades”, lembrando dessa frase me questiono se tão nova já não me permito sentir tais “friozinhos na barriga” e me limito a apenas ser uma colecionadora de melancolias. Num ímpeto levanto-me da cama, aquecida pelo meu edredom cor-de-rosa e decido que há muito o que viver e não será olhando um álbum imaginário de recordações que irei completá-lo. Certa vez escutei uma frase, não sei bem onde, se foi em alguma música ou em conversas de ponto de ônibus, que era mais ou menos assim: “Amanhã é o primeiro dia do resto da minha vida” e hoje, nesse dia nublado, sem expectativa de luz e calor, essa frase me perturba em um ritmo descompassado. Irei fazer do pouco que me resta, uma história em cinza e branco ou encherei meu álbum com imagens de coloridos infinitos e lembranças ainda mais felizes? A partir do instante agora me torno grande, em pensamentos e ações, e como Aristóteles já deixou registrado: "A grandeza não consiste em receber honras, mas merecê-las” e com honras e merecimentos meu livro se fará completo.
Ragga - Informação não tem preço
Postado por Tatiana Rodrigues | quarta-feira, setembro 03, 2008 | 2 comentários »Uma nova maneira de fazer Jornalismo. Falar aos jovens, mudar o mundo.
As editoras do Caderno Ragga Drops e da Revista Ragga, Thaís Pacheco e Sabrina Abreu, enfatizam a interatividade existente entre o público e a equipe. Leitores não só sugerem pautas, mas também como colaboradores, participam das edições. A seção "Quem é Ragga" é muito procurada, pois as pessoas procuram se ver, nas coberturas de festas realizadas. E aqui, segundo Sabrina, "notícia boa, também é notícia".
A Revista utiliza de uma linguagem livre, direcionada aos jovens, podem expressar opiniões, porém, não deixam de ter o compromisso com a apuração. No caderno, possuem limitações, por este, estar inserido no Estado de Minas, jornal tradicional, de linguagem padrão. Independente de que meio estejam inseridos, a Ragga mantém a ideologia inicial de "Mudar o Mundo", através da informação.
O público-alvo do caderno Ragga Drops são adolescentes de 13 a 19 anos, já a Revista Ragga abrange dos 19 aos 35 anos. A revista é independente, mas conta com anunciantes de produtos que atendem às classes média e média-alta, seus principais leitores. A distribuição da revista é feita de forma gratuita, em lojas parceiras e conta com uma tiragem mensal de 10 mil exemplares.
Saiba mais no site da Ragga
Texto de Miriane Barbosa e Tatiana Rodrigues